Governo de D. Pedro I
Problemas em relação D. João VI começaram a surgir em 1820, quando a população portuguesa exigiu o seu retorno a Lisboa. Apesar de conseguir adiar por alguns meses, se viu obrigado a voltar a Lisboa no ano de 1822.
Seu filho, Pedro de Bourbon e Bragança, se negou a ir a Portugal ficando no Brasil. A D. João VI foi obrigado a realização do juramento a constituição e a reinstalação da situação de colônia para o Brasil. O povo brasileiro de todas as classes sociais foi contra a perda da situação a que o Brasil ascendeu, ao conseguirem 9000 assinaturas convenceram D. Pedro I a proclamar a independência do Brasil no dia 7 de setembro de 1822.
Aclamado primeiro imperador do país em 12 de outubro de 1822, D. Pedro I enfrentou a resistência de tropas portuguesas e venceu em meados de 1823. Seu primeiro ato politico foi a convocação da assembleia constituinte, eleita no inicio de 1823. Foi também seu primeiro fracasso, a assembleia foi dissolvida em novembro dada a uma forte divergência entre os deputados e soberanos.
Na constituição de 1824 foram definidas as primeiras regras do sistema eleitoral brasileiro. Foi criada a assembleia geral, órgão máximo do poder legislativo nacional, composta pelo senado e câmara dos deputados, cujos integrantes eram escolidos pelo voto dos cidadãos. A igreja católica, foi declarada religião oficial do Brasil.
Um dos mais graves problemas do primeiro reinado foi a guerra da cisplatina quando uruguaios apoiados pelo governo argentino ocuparam todo a provinciana cisplatina. O Brasil saiu derrotado em 1825 agravando assim, os problemas de D. Pedro.
Aproveitando-se a fragilidade do Brasil após a guerra da cisplatina, D. João VI e a ala absolutista de seu ministério procuraram reaver o território brasileiro em meados de 1825. Na eminência de uma guerra D. João VI decide nomear Pedro seu sucessor em Portugal. Abilmente Pedro I aceita a propósta e retorna a Portugal para finalmente sagrar-se Pedro VI de Portugal em meados de 1826 . Algum tempo depois abdica ao trono retornando ao Brasil, onde enfrentaria uma conjuntura politica cada vez mais desfavoravel a si.
Assim em 7 de abril, depois de uma grande manifestação popular no Rio de Janeiro, ocorria a abdicação de D. Pedro I e o trono brasileiro passava a seu filho de cinco anos, Pedro de Alcântara.
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